sexta-feira, 23 de abril de 2010

Visita ao G.E. Indaiá - Sêniores

Objetivo Principal: Que os jovens conhecessem um outro GE, vivenciassem a realidade de uma outra patrulha e trouxessem experiências para seu cotidiano enquanto patrulha;

O objetivo principal foi plenamente cumprido, eles puderam notar a dimensão de um grupo, a rivalidade entre as patrulhas e como funciona, de maneira estruturada, uma tropa experiente e grande. Não foi identificado, em nenhuma atividade, nem mesmo as que requeriam grande atenção, algo que explicitasse o déficit de atenção, comportaram-se com desenvoltura e rapidamente se encaixaram ao grupo, trocando até mesmo contatos.

O Marcelo destacou-se principalmente num jogo de amarras, onde era necessário paciência e, ao mesmo tempo, atenção para ouvir a instrução do monitor e agilidade para executar a amarra com qualidade e beleza de maneira rápida. O Victor destacou-se nos jogos com apelo físico, demonstrando pouca paciência para atividades manuais.

Um ponto a melhorar, embora nenhum sênior aprecie, é o quesito musica. Um ponto forte desta atividade é que propiciou, de maneira inesperada e surpreendente, a união dos jovens, um passo importante para a criação de uma identidade de patrulha sênior.

Objetivo Secundário: Que os jovens pudessem fazer um comparativo entre sua patrulha e alguma outra mais experiente, notando suas falhas e qualidades. Quanto aos chefes, pudessem perceber e vivenciar a realidade e organização de um GE de grande porte;

O objetivo secundário não foi atingido de imediato, os jovens ficaram muito entretidos com a situação de conhecer um grupo novo que acredito que não conseguiram notar as diferenças gritantes, porém, isso pode ser trabalhado ao longo das próximas atividades. A chefia pode notar a organização do GE Indaiá e o valor do novo método escoteiro se bem aplicado.

Como conclusão fica que estamos trilhando um caminho certo em nossas atividades, embora tenhamos ainda pouca experiência e certa dificuldade em nos organizar. Mostrou-se necessário, tão logo quanto possível, incharmos o grupo, tanto com membros juvenis quanto com escotistas, calculo que necessitamos de mais 10 a 20 jovens com idades entre 11 e 16 anos para que possamos trabalhar de maneira confortável, e que precisamos de mais 5 escotistas para auxiliar nas atividades práticas.

Visita ao G.E. Indaiá - Escoteiros

Com 9 crianças pra p0r em ordem e sem lugar pra ir atras na Kombi, eu ficou a cargo da Sênior ajudar no controle da bagunça. Eles ajudaram muito bêm e com um respeito bem paternal aos demais. Responderam muitissimo bem ao chamado à responsabilidade.

Na chegada lá foi um choque cultural imênso. Ao pisar no GE Indaiá com os três apitos para formação ao mastro os escoteiros se apavoraram.

Beberem água, revisaram o grito e se prepararam. Estavam muito nervosos.

A divergência de idades dos nossos (sendo maioria escoteiros novos ou o que seria lobos em trilha) com uma tropa enorme e com muitos rotas-seniores também não colaborou.

Após debandar, na chamada pro primeiro jogo foi feito patrulhas mistas entre todas patrulhas presentes. Durante a primeira hora de atividade havia tensão entre os mais tímidos do Delta, o início da atividade foi fazer grito e banderola das patrulhas mistas criadas. O jogo de bases
seguinte tinha muito de cultura escoteira, como músicas, nós e amarras "comuns", e isso dificultou para os Deltas pois o que é básico em qualquer Grupo Escoteiro a gente está engatinhando ainda.

Nas bases mais físicas (como a de cortar lenha) ou ao ter sucesso em fazer um nó novo eles ganhavam mais auto-confiança. Ao quebra-gelo do final todos se interagiam.

Tudo ocorreu muito bem. Era natural todo esse processo de se habituar com a overdose de escotismo que tiveram lá. Lobinhos correndo, seniores rolando na grama, pioneiros, escoteiros pronto-atendendo a apitos, escotistas em todos cantos...

No momento, se ja havia, acentuou, o desejo de varios de fazer a promessa e de terem uniforme. O que é ótimo! Saíram de la confiantes.

Ressalto a Julia como interessada-maior em saber quando teremos novo acampamento, quando haverá outra promessa, etc.

Precisamos também dar uma nova temporada de tecnicas e cultura escoteira, pois agora viram que não é só entretenimento, faz perte e é "usado" em qualquer lugar que forem.

É hora do Grupo crescer!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Atividade de 10/04/2010

Devido ao curso de chefes e compromissos assumidos anteriormente os chefes não puderam comparecer e conforme previsto na última reunião de chefia, foi elaborado a atividade com "chefe convidado". Durante a semana trabalhei com os chefes convidados, orientando sobre as particularidades do Grupo, sobre o que estamos buscando das crianças e sobre o que já foi feito.
Foi muito gratificante esse trabalho de orientação pois o chefe Daniel recebia orientações como: "um jogo que falasse sobre a promessa" e ele ia dando várias sugestões até chegarmos numa que encaixasse com nossa proposta. Seguimos esta linha até a atividade estar completa.
Toda programação veio do Chefe Daniel, assim no sábado ficou a cargo dele a liderança.

Apesar de apenas terem participado o Vinícius, Vitor e Fabinho a atividade foi muito boa, mais uma vez tivemos alguns problemas pela falta de postura na saudação a bandeira e má vontade em fazer o protocolo de hasteamento, porém acredito que com um reforço sobre os protocolos isso se resolva.
O quebra-gelo mostrou-se bem eficiente e divertido. Com a participação dos chefes para dar "volume" a brincadeira, as crianças se divertiram bastante com o jogo do ornitorrinco que nada mais era que um "pega-pega" onde ficar numa posição desconfortavel garantia imunidade. Como haviam apenas 6 pessoas pra pegar, o jogo foi rapido, mas em 10 minutos jogamos 3 ou 4 rodadas.
Logo na seqüencia foi entregue as revistas e 5 leis escoteiras para que encontrassem uma foto que "batesse" com a lei. Todos se mostraram empolgados, muito participativos e interessados na promessa.
No adestramento (não sei se usa-se essa palavra ainda) de técnicas de escalada apesar do medo da altura todos vibraram bastante e se esforçaram para fazer. Foi ensinado a fazer a cadeirinha de bombeiro e o nó prussik para subida em corda, mas a ênfase foi na técnica de subida e confiança no nó do chefe e não em ensinar a fazer os nós.
Os jogos de quebra-gelo e das leis ocuparam 1 hora e ficaram por conta do Chefe Daniel enquanto a segunda hora ficou a cargo do Chefe Guilherme. Preferimos sacrificar a segunda parte da programação do Chefe Daniel em detrimento ao interesse que as cordas geraram, o que se mostrou muito correto.

Apesar de terem subido na corda um de cada vez, sempre todos ficavam atentos as orientações do chefe e não houve dispersão em momento algum.

Ao final o Chefe Daniel conduziu o arriamento, antes orientado novamente a respeito da postura. Foi entregue o distintivo do acampamento aos três e explicado onde colocar.

O grande número de faltas deu-se por conta do ensaio para o desfile que acontecerá no dia 28, e que esse conflito não se repetirá porque os ensaios agora serão de manhã.

As fotos desta atividade estão aqui.